quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

MODELO DE AGENDA DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

Ações a serem desenvolvidas pelo Coordenador diariamente, mensalmente, bimestralmente, Semanalmente, Semestralmente e anualmente.





Conheça 8 aplicativos que auxiliam crianças e adolescentes na hora de aprender

Como a tecnologia apoia os estudos de crianças e adolescentes
Para esta reportagem, convidamos a organização cultural Brasil em Mente (BEM), que desenvolve propostas educacionais para a promoção da língua portuguesa no exterior, para listar aplicativos que aliam tecnologia aos estudos. Confira!

Jogos para sala de aula



FONTE: espacosaberinfantil.blogspot.com.br

Jogo Material Dourado ( Centena-Dezena -Unidade)

Resultado de imagem para Jogo Material Dourado prato

Você pode utilizar a princípio apenas as unidades e barras de dezenas e ir dificultando à medida que julgar necessário.

Separe a turma em grupos.
Disponha para cada grupo um número de pratos (5 ou 6)
Dentro de cada prato ofereça um número.
Disponha o material dourado em cada mesa e explique as regras do jogo:
Ao sinal do professor o grupo deverá colocar no prato o número de barras e unidades correspondentes a cada numeral.
O grupo que finalizar a tarefa primeira ganha o ponto e o professor.
O professor dispõe novos numerais nos pratinhos e recomeça.
O grupo que fizer mais pontos ganha a partida

O professor deve dispor os mesmos numerais para os grupos.


Certifique-se de trazer saquinhos com numerais separados 1 saquinho para cada grupo de acordo com o número de rodadas que se pretende realizar.

FONTE: sojogospedagogicos.blogspot.com.br

PLANO DE AULA - ACOLHIDA DOS ALUNOS: DINÂMICA DA APRESENTAÇÃO

EVA PORTA PIRULITO



Borboletas para decoração da sala de aula

Você vai precisar de:
3 guardanapos coloridos e bem alegres;
3 prendedores de roupa coloridos, cujas cores combinem com a do guardanapo escolhido;
3 pares de olhos de brinquedo, que podem ser adquiridos em lojas de artesanato.

Lembre-se que os guardanapos podem ser da cor preferida e ainda levar estampas, como bolinhas, figuras geométricas e tudo o mais, inclusive em apenas uma cor. Caso tencione realizar alguma atividade com os alunos, lembre-se que os mesmos podem fazer pintura nos guardanapos e cada um deles pode criar sua própria borboleta para enfeitar a sala de aula. Tanto podem pintar com giz de cera, quanto com tinta guache, usando apenas a ponta dos dedos.

Outra forma de pintura bastante inusitada para se fazer com os pequeninos é fazer a pintura usando canudinho, soprando a tinta no guardanapo e somente depois de secos, é que eles poderão observar com clareza o efeito pretendido, ficando bem mais interessante se for utilizada mais de uma cor.

Passo-a-Passo
Tome o guardanapo escolhido e o amasse o guardanapo ao meio, para que seja feita a asa da borboleta, e, bem na junção, prenda com o prendedor, entretanto, antes de colar as asas, arrume bem certinho de forma que o prendedor fique perfeito como o corpo da borboleta, dando um efeito mais bonito a toda ela.

Depois de feito isso, é só colar os olhinhos, que devem ser presos à frente e unidos, o que pode ser feito se usando cola branca normal ou cola quente, cujo processo de secagem é quase instantâneo.

As três borboletas, ou quantas quiser fazer, podem ser colocadas juntas em algum ponto da sala ou ainda separadas, para que possam alegrar todo o ambiente.

Fonte: artesanato.culturamix.com

COMO PODE SER DECORADA A SALA DE AULA

A decoração de uma sala de aula também vai depender da faixa etária que será inserida naquele ambiente. Mas alguns pontos são importantes:
A primeira coisa que se tem que pensar é fazer tudo de forma bastante equilibrada. Nada de transformar a sala de aula num ambiente exagerado, e repleto de informações, como se fosse uma festa de carnaval. Isso acarretará uma poluição visual, o que fará com que a criança perca o foco com maior facilidade, não se atendo ao conteúdo que lhe é apresentado.
A importância da saudação de boas vindas: há inúmeras idéias que podem ser inseridas nessa hora, como bonecos, gravuras alegres e diferentes, ou ainda se usar personagens infantis que tenham a ver com o mundo da criança, como também figuras que demonstrem as diferenças existentes entre as pessoas, apontando que cada uma delas apresenta características próprias, tanto físicas como raciais.

Também é bastante interessante que se faça uma espécie de jardim em formato de painel e nele sejam inseridas diversas informações, que podem ser mudadas diariamente, tais como:
  • Como está o tempo hoje (informações climáticas)
  • O calendário 
  • Quem está presente e quem faltou, e nessa informação é melhor que se coloque a fotografia das crianças, acompanhada de seus nomes, para que possam se identificar com maior facilidade.

Dica: criar com os alunos a árvore das expectativas da turma.

Imagem relacionadaCada aluno escreve em uma fruta ou folha cortada em papel colorido o que espera do ano.
É importante que o educador guarde esta atividade para ao final do ano realizar uma retrospectiva com os seus alunos.

Não esqueça que você ainda precisará apresentar a escola e suas dependências para os seus alunos. Para que todo o grupo participe ativamente da atividade, você poderá utilizar os alunos que já conhecem a escola para ajudar os novos alunos a conhecê-la. 


DINÂMICA PARA RECEBER OS SEUS ALUNOS COM CARINHO E AMOR

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Objetivo: Demonstrar alegria, carinho, afeto por estar recebendo os alunos.
Como proceder:
- Utilizar uma caixa de sapato forrada de papel, com a tampa removível, embalada por um laço bem largo e bonito. Dentro dessa caixa deverá ter um espelho colado no fundo.
- Ela será entregue na porta da sala de aula, ao professor, que deverá recebê-la com grande alegria.
- Depois de abrir a caixa e olhar o presente, o professor, sorridente, comenta com seus alunos:"Criança, hoje é um dia especial para mim! Recebi um lindo presente! É um presente vivo, que vai me alegrar muito, durante este ano. Ele é muito importante, pois juntos vamos crescer e aprender muitas coisas. Vocês não podem imaginar a felicidade que sinto em recebê-lo. O que vocês acham que tem aqui nesta caixa?"
- Os alunos ficam curiosos, imaginando o que possa estar na caixa.
- O professor coloca a caixa no canto da sala, e convida cada aluno para ir olhar o presente. Pede que não comentem um com o outro sobre o que viu.
- A medida que eles abrem a tampa e olham para dentro da caixa, eles se vêem refletidos no espelho e cada um tem uma reação diferente. 
- Depois que todos olharem a caixa o professor fará um comentário a respeito da alegria em que está ao receber seus alunos durante o ano. Falará que realmente eles são o presente que a escola está dando a ele naquele dia.
- Colher da classe opiniões sobre a sensação que cada um teve ao se ver refletido no espelho.


Agora um ponto muito importante é o(a) professor(a) sondar as expectativas dos alunos para o ano que está iniciando, pois, desta forma é mais fácil para que o profissional tente atingir tais expectativas. Você poderá fazer deste momento uma atividade divertida para os seus alunos.


FONTE: soescola.com

COMO RECEBER OS SEUS ALUNOS? O QUE FAZER PARA O PRIMEIRO DIA DE AULA?

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O segredo é você receber os seus alunos com muito carinho e atenção, fazer a interação com o grupo e apresentar a escola e profissionais que atuam na mesma logo nos primeiros dias de aula. Para facilitar este momento de apresentações, você poderá utilizar está dinâmica super legal!


OBJETIVOS: MEMORIZAR OS NOMES DOS MEMBROS DE UM GRUPO. INTEGRAR MELHOR O GRUPO FAVORECENDO O CONHECIMENTO MÚTUO.

PROCEDIMENTOS: É BOM QUE TODOS ESTEJAM EM CÍRCULO. CADA UM DIRÁ SEU PRÓPRIO NOME ACRESCENTANDO UM ADJETIVO QUE TENHA A MESMA INICIAL SEU NOME. POR EXEMPLO: RICARDO RISONHO.
O SEGUINTE REPETE O NOME DO COMPANHEIRO COM O ADJETIVO E APRESENTA-SE ACRESCENTANDO UM ADJETIVO AO PRÓPRIO NOME. 
E ASSIM SUCESSIVAMENTE. POR EXEMPLO: RICARDO RISONHO, ANA ALEGRE, MÁRIO MORENO ....

AO FINAL PARTILHA-SE A EXPERIÊNCIA: COMO CADA UM SE SENTIU AO DIZER O PRÓPRIO NOME, O ADJETIVOS, ETC.. 

Reflexões sobre o trabalho com bebês

O trabalho com os bebês é permeado por preconceitos e mal-entendidos e por isso, por vezes, subestimado. É comum observarmos falas, mesmo entre profissionais da área da educação, que desvalorizam o trabalho no berçário. Tais quais:“Não estudei para trocar fralda.”, “Não quero trabalhar com berçário, eu gosto de dar aula!”
Tais comentários revelam a ausência de compreensão do trabalho com bebês, quem são, o que aprendem e como aprendem!
A primeira atitude para romper com o preconceito à faixa etária é conhecendo as características da mesma.
Sabemos que desde o nascimento, o bebê aprende, primeiro com a mãe, as pessoas mais próximas e o ambiente. Essas primeiras interações vão compondo seu repertório cognitivo, social e afetivo. Eles não chegam a escola sem “saber nada”, eles chegam sabendo muita coisa. Cabe ao professore organizar situações de aprendizagem em que esse repertório seja revelado e ampliado.
O primeiro instrumento de aprendizagem da criança é o corpo: cores, sabores, aromas, sons e sensações compõem o ponto de partida para todas as aprendizagens futuras e para o desenvolvimento total do indivíduo. Como esse corpo encontra os estímulos que lhe permitirão se desenvolver plenamente? Por meio do movimento!
Pegar, apertar, morder, esfregar, rolar, sentar, engatinhar, levantar-se, escalar, andar, correr pisar, fazem parte da maneira como os bebês aprendem, agindo sobre o objeto de conhecimento, isto é, o ambiente e o outro.
Um ambiente acolhedor, seguro e convidativo à exploração, preparado intencionalmente para receber os bebês é parte fundamental do trabalho com a faixa etária. Chão, teto, paredes são como telas em branco a serem “coloridas” pelo professor de berçário. Toda a sala de aula pode e deve ser um convite à descoberta.

Para o teto pode-se criar uma infinidade de móbiles, com texturas, cores, formas, aromas, e sons diversos. Os móbiles atendem tanto a necessidade dos pequenos que ainda não se locomovem, pois é um convite ao toque, como aos que engatinham ou andam.

Varal de chamadinha
Móbile aromático
Parque sonoro







chão é o palco dos bebês engatinhantes e rolantes, que estão adquirindo autonomia no processo de locomoção.

Tapete sensorial
 Proposta com plástico bolha
Tapete sensorial com plástico e tinta















Tendo em vista as características dessa faixa etária não há necessidade de muito mobiliário na sala, atividades de pintura por exemplo podem ser feitas também com apoio do chão e paredes. Os suportes de pintura podem ser os mais variados: papel, papelão, plástico, azulejo, lixa. Não precisa se limitar as tintas do mercado, há uma porção de receitas de tintas caseiras a serem exploradas na internet, além disso, pode ser utilizado o carvão, cubos de gelo com anilina, gelatinas. As possibilidades são infinitas!
A organização do espaço deve ser pensada de maneira flexível e reformulada periodicamente sempre que as possibilidades exploratórias se esgotarem.
Além do ambiente, as interações sociais são de grande importância para a aprendizagem da criança pequena. É no intercambio de afetos que ela se percebe um ser único. Dando início à construção de sua identidade.
Entende-se por afetividade, a capacidade que o indivíduo tem de afetar positivamente ou negativamente o outro, por tanto, no trabalho com bebês a afetividade é primordial, nossas ações devem estar pautadas de intencionalidade e reflexão constantes.
Todos os momentos da rotina com os pequeninos devem estar permeados de intencionalidade. Os bebês aprendem enquanto são cuidados, numa troca de fraldas, por exemplo, eles aprendem sobre o que seu corpo é capaz de produzir (conhecimento de si), estreitam laços com o educador que o troca (conhecimento do outro), entendem que toda vez que estiver sujo, alguém vem limpá-lo, internaliza a necessidade de estar limpo e que isso é bom para ele e para o outro que o limpou.
Os momentos de alimentação são palco privilegiado de exploração de cores, sabores, texturas e temperaturas, além de ser uma aprendizagem social riquíssima! Tudo é aprendizagem, o cuidar e educar são indissociáveis! 
Sendo assim, é necessário conhecimento teórico e técnico para preparar situações intencionais  de aprendizagem  condizentes com a faixa etária e características do  grupo, bem como para  avaliar essas situações e interferir de maneira eficaz quando necessário. Logo, o trabalho com os bebês é extremamente importante, desafiador e gratificante.

FONTE: ideiacriativa.org

domingo, 22 de janeiro de 2017

domingo, 15 de janeiro de 2017

A sociedade brasileira de pediatria lançou um manual de saúde de crianças e adolescentes na era digital, seguindo o modelo feito pela academia americana de pediatria. 
E a uol fez essa reportagem que ficou legal. 

A imagem pode conter: texto

sábado, 14 de janeiro de 2017

O tema é autismo



Especialista tira dúvidas de telespectadores e internautas

Sobre o que não é autismo

o que nao e autismo parents like me
Nem tudo é autismo em uma criança com autismo. À primeira vista isso parece óbvio, mas nem sempre é na prática. Não é raro, depois do diagnóstico, que em algumas situações a criança deixe de ser enxergada como um ser único para ser vista apenas como portadora de um transtorno. Assim, tudo o que disser respeito a ela acaba sendo, de alguma forma, relacionado ao autismo.
Ele chora muito na escola? É porque é autista.  Ele bateu no coleguinha durante a aula? Claro, é autista! Ele está triste há dias? Autistas são assim mesmo.
Como assim? Crianças típicas também choram, podem bater nos coleguinhas, ficam tristes… E quando isso ocorre os adultos tendem a procurar saber a causa do problema e ajudar a solucioná-lo. Porque em se tratando de uma criança autista este cuidado nem sempre ocorre e a situação às vezes é tão banalizada?
A criança com autismo pode ter batido no coleguinha durante uma disputa por um brinquedo, tendo a mesma reação que uma criança neurotípica provavelmente teria em determinada idade. De qualquer maneira, quando esse tipo de situação ocorre, sempre é dentro de um contexto. Qual foi ele? Isso foi investigado?  Muitas vezes não é, por ser mais fácil e cômodo para o professor atribuir qualquer comportamento a um transtorno do que repensar estratégias para administrar esse tipo de situação tão comum em sala de aula.
Já trabalhei com educação infantil. Perdi a conta do número de vezes que entreguei crianças para os pais com marcas de mordidas feitas por coleguinhas. E nunca fui professora de alguma criança com autismo. Eu mesma, quando criança, já mordi e bati muito nos colegas e por isso tinha o apelido de “Mônica”. Até onde sei, sou neurotípica.
Entretanto, infelizmente os relatos que escuto são no seguinte sentido: Se uma criança chega em casa mordida e o coleguinha que fez isso é autista, os pais não falam : Fulano chegou em casa com uma mordida.
E sim: Tem uma criança autista na sala do fulano, e ela o mordeu.
Mesmo que essa mesma criança tivesse sido mordida dez vezes antes por outros colegas, na décima primeira, quando a criança que fez o ato tem autismo, adivinhem a que a mordida é relacionada de imediato? Ao fato de se tratar de uma criança autista. E ao pressuposto de que esta seria necessariamente agressiva!
Não estou banalizando as tão temidas mordidas. Claro que quando estas são recorrentes ou em casos em que há uma mesma criança agredindo outra freqüentemente, isso tem que ser investigado e merece um olhar mais apurado da escola. Independente de alguma delas ter algum transtorno de desenvolvimento ou não.
Infelizmente, essa postura de responder tudo no piloto automático com a frase “Mas ele é autista”, pode vir também dos pais e familiares próximos destas crianças. Observo não ser raro que alguns pais demonstram estar sempre na expectativa de que os outros devem fazer concessões imediatas a seu filho o tempo todo devido a ele “ser autista”. Tal postura pode se tornar inadequada e acabar por afetar as relações. De forma alguma estou dizendo que as diferenças e peculiaridades desta criança não devem ser reconhecidas. Mas, como já afirmei: Nem tudo é autismo.  
Outro exemplo: Todo mundo que tem irmão sabe que, quando criança, as disputas de toda ordem são freqüentes. Pense por exemplo em um irmão de uma criança autista que sempre nessa situação deve ceder de imediato por que… “filho, você sabe né, seu irmão tem muitas dificuldades…” sem que estes pais busquem arranjos para tentar lidar com a situação de outras formas, visando o desenvolvimento de flexibilidade e tolerância à frustração de ambas as crianças, por exemplo. Pedir para o irmão ceder prontamente seria a melhor forma de conduzir a situação em cem por cento das vezes?
Obviamente sei que na prática, nem sempre esses outros arranjos são possíveis. Crises acontecem, a criança desorganiza às vezes e é muito bom contar nesses momentos com a tolerância, solidariedade e empatia das outras pessoas. No entanto acho válido esse “auto-policiamento” para que a gente não caia na armadilha de atribuir automaticamente ao autismo todas as questões referentes àquele serzinho único, que é muito mais que um diagnóstico. Que consigamos ficar atentos a isso e mostrar o caminho para os que convivem com nossas crianças e ainda não conseguiram ver para além de um número de CID.

FONTE: criancaesaude.com.br

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Atividades interativas para o desenvolvimento de habilidades

As atividades interativas abaixo são exemplos de como procuramos elaborar atividades educacionais divertidas com o objetivo de promover o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, cognitivas, sensório-motoras e de comunicação de pessoas com diagnósticos do Espectro do Autismo, Transtornos Globais do Desenvolvimento, Síndrome de Asperger e características similares. Nosso objetivo é inspirar a pessoa com dificuldades de interação e comunicação para que ela queira interagir conosco e, dentro desta interação prazerosa, aprenda novas habilidades.
Quanto mais motivadora e divertida for a interação, maior a chance da pessoa com autismo permanecer espontaneamente na atividade conosco. Ao construirmos a interação, procuramos ajudar a pessoa com autismo a ficar altamente motivada por nossa ação. Oferecemos com empolgação alguma ação divertida baseada nas motivações e interesses da criança, daí o nome “ação motivadora”. Então se a criança gosta de música, por exemplo, nós podemos cantar, dançar e tocar algum instrumento musical. Se ela gosta de pular, nós podemos oferecer ajuda para ela pular na bola de fisioterapia.
Quando a criança já estiver altamente motivada por nossa ação, começamos a solicitar algo desafiador para ela. Por exemplo, o adulto faz cócegas (ação motivadora) várias vezes na criança sem pedir nada para ela. Apenas quando a criança já está altamente motivada pelas cócegas e demonstra de alguma forma querer mais, este adulto solicita algo desafiador para ela (o papel da criança na brincadeira), como falar uma palavra isolada ou uma sentença, olhar nos olhos, fazer algum gesto ou performance física específica, etc.
No momento em que a pessoa com autismo está altamente motivada por uma ação do adulto que a acompanha, ela tem a motivação como sua aliada para superar suas dificuldades e desenvolver habilidades. Ela supera suas dificuldades enquanto brinca com um outro ser humano! O prazer e a diversão na interação social levam a pessoa com autismo a querer interagir cada vez mais com outras pessoas e, conseqüentemente, aprender novas habilidades socioemocionais, cognitivas, sensório-motoras e de comunicação. Investir na conexão amorosa e divertida com a pessoa com autismo beneficia o relacionamento e o aprendizado.
É importante que cada atividade seja elaborada levando-se em conta as necessidades, os interesses e o estágio de desenvolvimento de cada indivíduo, de forma que a atividade seja motivadora, acessível e que promova com eficácia o desenvolvimento de habilidades específicas. Uma mesma atividade pode ser adaptada alterando-se: a meta educacional; o grau do desafio relacionado a uma mesma meta; a ação motivadora; o personagem ou a temática. As atividades a seguir trazem exemplos de como podemos oferecer estas variações para melhor atender às metas, aos interesses e necessidades da criança.

Atividade: Cócegas do personagem favorito
Atividades para crianças com autismo.
Interesses: Cócegas, suspense, vozes de personagens, máscaras, personagem favorito de sua criança (por exemplo, o Pablo do desenho animado dos Backyardigans).
Metas principais: Comunicação verbal. Desenvolver período de atenção compartilhada de 5min ou mais.
Ação motivadora (o papel do adulto):
O adulto veste uma máscara, age e fala como o Pablo – personagem dos Backyardigans favorito da criança – enquanto faz cócegas na criança.
Solicitação (o papel da criança):
A criança falar a palavra “Cócega” para pedir que o adulto faça cócegas nela.
Estrutura da atividade:
O adulto fantasiado informa que ele agora é o Pablo, imita a voz e os trejeitos do personagem e, com animação, anuncia que vai fazer cócegas na criança. Se a criança permitir a aproximação do adulto, ele faz cócegas nela sem pedir nada em troca, apenas faz cócegas e nomeia sua ação dizendo de forma clara e divertida a palavra “Cócega!”. O adulto estabelece uma atividade cíclica em que ele faz cócegas por alguns momentos, afasta-se fazendo suspense e… leia mais sobre essa atividade

Atividade: Passeio no super carro
Atividades para crianças com autismo.
Interesses:
Brincadeiras físicas, ser puxado sobre um colchonete, rodar, cócegas, massagens, bolhas de sabão, personagens favoritos de sua criança (por exemplo, os carros McQueen e Mate, da animação “Carros”, da Disney).
Metas principais: Comunicação verbal. Desenvolver período de atenção compartilhada de 10min ou mais.
Ação motivadora (o papel do adulto):
Levar a criança para passear pelo quarto sobre um colchonete, edredom, lençol ou lycra, com ou sem travesseiro. Você, utilizando o colchonete, representará o personagem McQueen, que levará a criança para variados tipos de passeios no quarto e estacionará em diferentes locais da cidade, como o Lava-Rápido (massagem), a Sorveteria de Pistache do Mate (cócegas) e o Trator das Bolhas (bolhas de sabão).
Solicitação (o papel da criança):
Falar a palavra “passear” para pedir por mais passeio no carro do McQueen.
Estrutura da atividade:
Anuncie com animação que você agora é o McQueen e que gostaria de levar sua criança para passear no colchonete pelo quarto para todos estes lugares incríveis. Explique o que acontecerá no carro e nos diferentes lugares. Se a criança não se sentar ainda no colchonete mas estiver interessada em você, coloque um boneco ou fantoche no colchonete e mostre para a criança como a brincadeira funciona. Quando ela se sentar no colchonete, puxe o colchonete pelo chão do quarto e comece a modelar a palavra “passear”. Faça pausas e observe… leia mais sobre essa atividade

Atividade: O sapo comedor de bolhas
Atividades para crianças com autismo.
Interesses:
Bolhas de sabão, movimentos corporais amplos, onomatopeias, efeitos sonoros, expressões faciais exageradas, suspense, animais.
Metas principais:
Comunicação verbal. Contato visual. Desenvolver período de atenção compartilhada de 5min ou mais.
Ação motivadora (o papel do adulto):
Fazer bolhas de sabão e, com suspense e animação, manusear o fantoche do sapo para que ele “coma” as bolhas.
Solicitação (o papel da criança):
Falar a palavra “Bolha”. Em algumas regiões brasileiras a bolha de sabão é chamada de bola de sabão. Se sua criança reside em uma destas regiões, modele e solicite que ela tente falar a palavra “Bola”.
Preparação da atividade:
Traga um potinho de fazer bolhas de sabão e um fantoche de sapo para o quarto. Se o fantoche for daqueles que abrem a boca, fica mais interessante ainda!
Estrutura da atividade:
Apresente o potinho de bolhas e comece a soprar bolhas para a criança. Se ela se interessar, faça mais bolhas. Modele a palavra com a qual a criança poderá pedir por mais bolhas de sabão: você diz “Bolhas” diversas… leia mais sobre essa atividade

Atividade: A TV musical
Atividades para crianças com autismo.
Interesses:
Canções infantis, gestos com os dedos para acompanhar as canções, danças, programas de TV, vídeos ou DVDs (por exemplo, o DVD educativo do Coelho Sabido, vídeos musicais da Galinha Pintadinha, etc).
Metas principais:
Contato visual. Imitação e participação física.
Ação motivadora (o papel do adulto):
Ser um coelho que canta as canções infantis favoritas da criança dentro de uma tela de TV de papelão. Fazer gestos com os dedos e mãos para acompanhar a letra das canções.
Solicitação (o papel da criança):
Olhar nos olhos do adulto para demonstrar interesse na continuidade da atividade interativa.
Preparação da atividade:
Confeccione uma TV de papelão. Utilize uma caixa de papelão com dimensões de cerca de 50cm X 50cm X 40cm de forma que na tela de sua TV (buraco na caixa) caibam a sua cabeça, parte do busto e suas mãos. Você pode colar alguns círculos coloridos de papel ou E.V.A abaixo da tela representando os botões da TV de volume e de canais. Orelhas de coelho feitas de papel ou tecido ajudam a caracterizar seu personagem.
Estrutura da atividade:
Estrutura da atividade: Entre na TV vestido de coelho e explique que você… leia mais sobre essa atividade

Atividade: Dado das brincadeiras
Atividades para crianças com autismo.
Interesses:
Brincadeiras físicas, pular, rodar, cair, balançar, massagem com diferentes pressões, andar de cavalinho nas costas do adulto, jogar objetos para cima e vê-los cair.
Metas principais:
Desenvolver atenção compartilhada de 15 minutos ou mais. Flexibilidade. Participação física.
Ação motivadora (o papel do adulto):
Oferecer 6 diferentes ações motivadoras para a criança de acordo com a faceta sorteada de um dado gigante
PULAR: Ajudar a criança a pular bem alto a segurando pelo tronco, ou segurando em suas mãos enquanto ela pula em uma pequena na cama elástica, ou ainda pulando sentada em cima de uma bola de Pilates ou fisioterapia.
RODAR: Girar em torno do próprio eixo com a criança em seu colo.
CAIR: Levantar a criança e gentilmente deixá-la cair em segurança sobre um conjunto de almofadas, pufes ou colchões.
BALANÇAR: Balançá-la em seus braços para uma lado e para outro, ou balançá-la para frente e para trás em seu colo enquanto vocês estão sentados em uma bola de fisioterapia, ou ainda balançá-la em uma rede no quarto.
APERTAR: Oferecer massagens com diferentes tipos de movimentos e intensidades de pressão nas diversas partes do corpo da criança.
CAVALO (ou PASSEAR): Levar a criança para andar de cavalinho em suas costas.
Solicitação (o papel da criança)
Jogar o dado gigante.
Preparação da atividade
Confeccione um cubo grande… leia mais sobre essa atividade

Atividade: O show das charadas (sessão a 3)
Atividades para crianças com autismo.
Interesses:
Personagens favoritos da criança, responder a perguntas, demonstrar seu conhecimento (ser o perito), programas de perguntas da televisão.
Metas principais:
Desenvolver interesse em informações pessoais. Flexibilidade.
Ação motivadora (o papel do adulto líder):
Ser um apresentador de programa de televisão que sorteia e lê o cartão com as dicas de cada charada para os 2 participantes.
Modelo social (o papel do adulto assistente ou da 2a criança):
Ser um dos participantes do jogo e, com animação, atender às instruções do líder ouvindo as perguntas e tentando adivinhar a charada em sua vez, agindo como o modelo para a sua criança.
Solicitação (o papel da criança)
Ouvir as perguntas e tentar adivinhar a charada, seguir as regras do jogo, alternar a vez.
Preparação da atividade:
Confeccione uma série de cartões. Cada cartão contém 10 dicas referentes a uma pessoa ou um personagem a ser adivinhado. As pessoas podem ser personalidades do mundo, familiares, amigos ou personagens de filmes, animações, livros ou gibis. Utilize acessórios divertidos para se caracterizar como um apresentador de… leia mais sobre essa atividade

Atividade: O seu próprio jogo de tabuleiro
Atividades para crianças com autismo.
Interesses:
Conquista de objetivos, demonstrar seu conhecimento (ser o perito) em seu assunto favorito, suspense/antecipação, aventuras com os personagens favoritos (por exemplo, a turma do Batman).
Metas principais:
Flexibilidade – ajudar a criança, o adolescente ou o adulto a participar de um jogo com diversas etapas, estrutura complexa e um conjunto de regras. Desenvolver período de atenção compartilhada de 20 minutos ou mais. Participação física em jogo simbólico. Comunicação verbal.
Preparação da atividade:
Desenhe em uma cartolina o caminho do jogo todo dividido em casinhas nas quais os jogadores moverão suas peças. Inclua um início e um fim. Pinte as casinhas com 3 cores diferentes alternadas. Plastifique o tabuleiro para que ele fique mais resistente e para que possa ser reutilizado em outras sessões com outras temáticas. Cole figuras em alguns pontos do caminho para representar a aventura do Batman, como a Bat Caverna, o Batmóvel, a Mulher Gato, o esconderijo do Charada.
Confeccione até 30 cartões divididos em 3 categorias representadas pelas… leia mais sobre essa atividade

Atividade: Bolhas de sabão com o bob esponja
Atividades para crianças com autismo.
Interesses:
Bolhas de sabão, suspense, brincadeira de montar figuras, o personagem favorito de sua criança (por exemplo, o Bob Esponja do desenho animado).
Metas principais:
Uso da imaginação. Participação física da criança na brincadeira. Aprendizado da sequência de preparação para a ida à escola (atividade de vida diária). Motricidade fina.
Ação motivadora (o papel do adulto):
O adulto veste uma máscara, age e fala como o Bob Esponja – personagem do desenho favorito da criança – enquanto brinca de fazer bolhas de sabão com a criança.
Solicitação (o papel da criança):
A criança poderá ajudar o adulto a preparar o menino desenhado em um cartaz para ir para a aula, prendendo figuras no cartaz. Ao fazer isso, o adulto faz bolhas de sabão para ela.
Estrutura da atividade:
O adulto fantasiado informa que ele agora é o Bob Esponja, imita a voz e os trejeitos do personagem e, com animação, anuncia que vai fazer bolhas de sabão para a criança… leia mais sobre essa atividade

FONTE: inspiradospeloautismo